Jim sentiu uma mão que lhe apertava o braço com firmeza. «Agora é tarde, rapaz.» O capitão do navio segurava firmemente, para o deter, este jovem que parecia prestes a atirar-se ao mar, e Jim encarou-o com o tormento da derrota consciente no olhar. O capitão sorriu com um ar simpático. «Terás de aprender para a próxima vez. Isto ensinar-te-á a ser expedito.»
Um grito de regozijo, agudo, estrídulo, acolheu o escaler. Estava de volta a dançar sobre as águas, meio afundado e transportando dois homens exaustos, encharcados, estendidos no fundo. O tumulto e a ameaça do vento e do mar pareciam agora bem desprezíveis a Jim, aumentando nele o pesar de ter sentido medo perante aquela ineficiente ameaça. Agora sabia o que ela valia. Pareceu-lhe que a tempestade não lhe dava abalo. Podia enfrentar perigos maiores. Fá-lo-ia; melhor do que ninguém. O medo desaparecera totalmente. No entanto, afastou-se, sorumbático, essa noite, para longe dos outros, quando o proeiro do escalei - um rapaz com uma cara de menina e grandes olhos cinzentos - se tornou no herói do convés inferior. Perguntadores impacientes atropelavam-se à sua volta.