Fiz uma ligeira inclinação do outro lado da mesa e disse-lhe que comandava um barco mercante ancorado em Rushcutter's Bay. Ele tinha 'reparado' nele - um lindo barquinho. Foi muito gentil a propósito do barco, na sua maneira impassível. Até me parece que foi ao ponto de inclinar ligeiramente a cabeça num cumprimento, ao repetir com uma respiração muito marcada: 'Ah, sim! Um barquinho pintado de preto, muito bonito muito bonito (
três coquet)! Passado um tempo, torceu um pouco o corpo devagar, para se voltar na direcção da porta envidraça à nossa direita. 'Que cidade triste! (
triste ville!)' observou, a contemplar a rua. Estava um dia resplandecente; soprava um vento intenso do sul e viam-se os transeuntes, homens e mulheres, açoitados por ele nos passeios, as frontarias iluminadas pelo sol do outro lado da rua obscurecida; pelos grandes remoinhos de poeira. 'Vim a terra', disse ele, 'para esticar um pouco as pernas, mas... ' Não acabou a frase e voltou a mergulhar nas profundezas da sua tranquilidade. 'Por favor... diga-me', começou ele emergindo pesadamente, 'que havia no fundo daquele caso - que havia exactamente (
au juste)? É curioso; aquele morto - e outras coisas mais.'
«'Havia também homens vivos', disse eu, 'o que é ainda mais curioso. «'Sem dúvida, sem dúvida', concordou meio entre dentes, e depois como se tivesse examinado maduramente o assunto, murmurou: 'Evidentemente.' Não tive qualquer dificuldade em lhe contar o que nesse case mais me tinha interessado. Era como se ele tivesse o direito de saberão passara ele trinta horas a bordo do Patna? .. não fora para ele uma espécie de herança, por assim dizer, não fizera ele 'o que pudera'? Ouvia-me, mais parecido do que nunca com um padre, porque - provavelmente por esta; com os olhos baixos - tomara um ar de concentração devota.