Leve o Diabo os eremitas', comentou com uma espontaneidade encantadora. Está claro, o país selvagem não lhe metia medo... Respondi-lhe que me alegrava ouvi-lo dizer isso, porque caminhava nesse momento para um país selvagem e atrevia-me a afiançar-lhe que ia achá-lo bastante movimentado. 'Sim, sim', disse com animação. Ele manifestara o desejo, por assim dizer, continuei eu inexoravelmente, de partir e fechar a porta nas costas... 'A sério?', murmurou num súbito ataque de melancolia que pareceu envolvê-lo da cabeça aos pés como a sombra de uma nuvem que passara prodigiosamente expressivo, no fim de contas, prodigiosamente! .A sério?', repetiu com amargura. 'Não se pode dizer que tivesse feito muito barulho... E sou capaz de suportar, mas, caramba!, o senhor abriu-me uma porta'... 'Muito bem. Saia', lancei-lhe. Disse-lhe que podia afirmar lentamente que a porta seria fechada sobre ele com a fúria de uma vingança. Fosse qual fosse o seu destino, ficaria ignorado porque o país para onde ia, apesar de corrompido, não estava pronto para uma intervenção. Uma vez lá dentro, era como se nunca tivesse existido. Só teria as solas dos sapatos para se manter de pé, e mesmo assim ainda era preciso encontrar onde as pousar. 'Como se nunca tivesse existido, é isso mesmo, caramba!', murmurou para si, muito baixo. Os seus olhos, pregados nos meus lábios, cintilavam. Para terminar, disse-lhe que, se bem compreendera as condições, o melhor era saltar para a primeira tipóia que passasse e correr a casa de Stein receber as instruções finais. Saiu a correr do quarto sem me dar tempo a acabar a frase.»