«Tinha razão no seu orgulho. Eu também me sentia orgulhoso dele, se bem que não estivesse tão seguro como ele do valor fabuloso do pacto. Era maravilhoso. E não pensava tanto na sua coragem. É estranho como da me importara pouco, como se fosse qualquer coisa de convencional de mais para estar na origem da questão. Não. Impressionavam-me mais as outras qualidades que mostrara. Provara possuir capacidade para se adaptar a uma situação completamente nova e maleabilidade de espírito. E desembaraço, Era fantástico. E estas qualidades eram tão naturais nele como o bom aro num cão de raça. Não era eloquente, mas havia uma dignidade na sua natural reserva, uma alta gravidade nos seus balbucios. Ainda corava com facilidade. De vez em quando, contudo, escaparam-lhe uma palavra ou uma frase que mostravam profundamente e quão solenemente ele sentia o trabalho realizado que lhe dera a certeza da reabilitação. Era por isso que parecia amar o país e as gentes com uma espécie de egoísmo feroz e de ternura desdenhosa.»