Uma tal jóia - explicou-me o homenzinho que me contou a maior parte deste espantoso mito acerca de Jim, uma espécie de escriba do miserável rajá local-, uma tal jóia, disse-me ele, erguendo para mim os seus olhos míopes (sentara-se no chão da cabina por respeito), guarda-se melhor se for escondida na pessoa de uma mulher. Mas nem todas as mulheres servem. Tem de ser jovem - deu um grande suspiro - e insensível às seduções do amor. Abanou a cabeça com um ar céptico. Parecia, portanto, que existia uma tal mulher. Tinham-lhe falado de uma rapariga alta que o branco tratava com muito cuidado e respeito e que nunca saía de casa sozinha. Dizia-se que o branco era visto quase rodos os dias com ela; passeavam lado a lado, em pleno dia, e ele segurava-lhe o braço debaixo do seu, apertado contra o corpo - assim... - da maneira mais extraordinária. Talvez fosse mentira - admitia ele -, pois era uma estranha maneira de agir; por outro lado, não havia dúvida de que ela usava a jóia do branco escondida no seio.»