«Brown ordenou que pegassem fogo à relva em volta da sua posição; um anel baixo de magras chamas alastrou-se rapidamente pelas encostas da colina, levantando densas nuvens de fumo; aqui e ali, um arbusto seco incendiava-se com um grande ruído sibilante. O incêndio limpou a zona de fogo para as espingardas do pequeno grupo e extinguiu-se lentamente na orla das florestas e ao longo da margem lamacenta do ribeiro. Uma faixa de matagal luxuriante, numa depressão húmida entre o cômoro e a paliçada do rajá, cortou as chamas daquele lado com fortes crepitações e detonações das canas de bambu a estalarem. O céu estava sombrio, aveludado, e formigava de estrelas. O solo, enegrecido, fumegava tranquilamente com um ligeiro crepitar, até que uma leve brisa arrastou tudo para longe. Brown esperava que desencadeassem um ataque logo que a maré estivesse suficientemente alta para permitir a entrada no ribeiro aos barcos que lhe tinham cortado a retirada. Em todo o caso, tinha a certeza de que haveria uma tentativa para arrebatar a chalupa, que jazia no sopé da colina, como uma massa escura sobre a camada baça de lama húmida. Mas os barcos no rio não fizeram nada nesse sentido.
«Por cima da paliçada e das habitações do rajá, Brown via os lumaréus dos barcos na água.