Capítulo 29: Capítulo XXVIII
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.. 'Vai para Patusan?' Ah, sim. A firma Stein & C.ª Conhecia. Tinha uma autorização? Não era da sua conta. 'Agora, aquilo por lá não anda muito mal', observou negligentemente, e continuou com uma voz arrastada: 'Há um branco, um vagabundo qualquer, que se instalou por lá, ouvi dizer... Hem? Que diz? Um amigo seu? Ah, pois!... Então sempre era verdade que havia um desses vordamte... Que foi ele para lá fazer? O patife arranjara-se para entrar no país, hem? Até aqui não tinha a certeza de que fosse verdade. A gente arrisca-se a ficar sem a cabeça nessa terra, não temos nada que ver com o Patusan.' Interrompeu-se para gemer. 'Puf! Meu Deus! Que calor! Que calor! Bem, é possível que haja alguma coisa de verdadeiro na história, em suma, e... ' Fechou um dos malditos olhos vítreos (a pálpebra continuou a tremelicar) e continuava a mirar-me com o outro de uma maneira atroz. 'Ouça cá', disse ele misteriosamente, 'se, compreende?, se ele se apoderou de algum... bom... não de um bocado de vidro colorido, compreende? .. Eu sou um funcionário do Governo... - Diga a esse patife... Eh? Como? É seu amigo?'... Continuou a espojar-se placidamente na cadeira. 'Você já mo disse; se assim é, estou satisfeito por lhe dar um aviso. Suponho que você também gostaria de tirar algum proveito. Não me interrompa. Diga-lhe só que eu já soube da história, mas não fiz nenhum relatório ao meu governo. Ainda não, está a ver? Para quê fazer um relatório, hem? Diga-lhe que venha ter comigo, se o deixarem sair vivo do país. Ele faria melhor se tivesse cuidado consigo, hem? Prometo não fazer perguntas. Na calma, compreende? Você também receberá qualquer coisa da minha parte. Uma pequena comissão pelo seu incómodo. Não me interrompa. Eu sou funcionário do Governo e não vou fazer um relatório.
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