Capítulo 35: Capítulo XXXIV
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O chão elevava-se suavemente; as poucas árvores frondosas tinham sido derrubadas, o mato rasteiro fora cortado e a erva queimada; Jim tencionava ensaiar ali uma plantação de café. A montanha, que ergueu os seus cabeços gémeos contra o clarão amarelo da Lua nascente, parecia lançar a sua sombra sobre o terreno preparado para essa experiência. Ele queria fazer inúmeras experiências. Eu admirara a sua energia, o seu espírito de empreendimento e também a sua sagacidade. Agora nada no mundo parecia menos real do que os seus planos, a sua energia, o seu entusiasmo; ao levantar os olhos, vi parte da Lua brilhar por entre os arbustos, no fundo da brecha. Por instantes, pareceu-me que o disco plano caíra do céu e rolara até às profundezas do abismo; o seu movimento ascendente era como que um salto de ricochete preguiçoso, que a desembaraçava do emaranhado dos ramos; o tronco torcido de uma árvore, que crescia na encosta, desenhava-lhe uma fenda negra mesmo a meio da face. Lançava os seus raios a rasar o solo como se saíssem de uma caverna, e, na luz melancólica, triste, como a de um eclipse, os focos das árvores abatidas erguiam-se muito negros: as sombras pesadas, que caíam a meus pés de todos os lados, confundiam-se com a minha própria sombra móvel, e, atravessada no meu caminho, projectava-se a sombra da sepultura solitária, eternamente engrinaldada de flores. Na claridade sombria, as flores entrelaçadas adquiriam formas estranhas à memória, e indefiníveis ao olhar, como flores singulares que não tivessem sido colhidas por ninguém, que não tivessem crescido neste mundo e que fossem apenas para uso dos mortos. O seu perfume, forte, que flutuava no ar quente, tornava-o pesado e espesso como o fumo do incenso. À volta do montículo de terra escura, os bocados de coral luziam como um rosário de crânios embranquecidos, e tudo estava tão calmo em redor que, quando parei, todos os movimentos e todos os ruídos do mundo pareceram extinguir-se.
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