Capítulo 43: Capítulo XLII
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E sabe que não penso senão no bem do povo.' Então, o amo afastou a cortina da entrada e saiu; Tamb' Itam viu Doramin de relance, sentado dentro de casa na sua cadeira, com as mãos sobre os joelhos e os olhos postos no chão. Depois seguiu o amo até ao forte, onde se encontravam todos os chefes bugis e os principais habitantes de Patusan, que tinham sido convocados para uma reunião. O próprio Tamb' Itam desejava o combate. 'Seria apenas a tomada de outra colina', exclamou ele, desgostoso. Contudo, muitos dos habitantes da cidade esperavam que os estrangeiros rapaces, logo que vissem tantos bravos prontos a combater, se fossem embora. Seria melhor que se fossem embora. Desde que a chegada de Jim fora anunciada, antes do alvorecer, pelo tiro de canhão disparado do forte e o rufar do tambor enorme, o terror que tinha pairado sobre Patusan desaparecera, desfizera-se como uma vaga de encontro aos rochedos, mas deixara a espuma efervescente da excitação, da curiosidade e da especulação sem fim. Metade da população, desalojada por causa da defesa, vivia na rua da margem esquerda ou apinhava-se à volta do forte, na expectativa de ver as suas habitações na margem ameaçada pasto das chamas de um momento para o outro, e o desejo geral era ver o assunto arrumado rapidamente. Jóia encarregara-se de distribuir alimentos pelos refugiados. Ninguém sabia o que é que o senhor branco iria fazer, mas alguns afirmavam que esta situação era pior do que a guerra contra o xerife Ali. Nessa altura, a luta não atingira muita gente, ao passo que agora todos tinham alguma coisa a perder. Seguia-se com interesse o vaivém das canoas entre as duas partes da cidade; duas das canoas de guerra dos Bugis estavam ancoradas a meio da corrente para proteger o rio, e da proa de cada uma delas evolava-se um fiozinho de fumo; os homens cozinhavam as refeições de arroz do meio-dia, e foi neste momento que Jim, depois das entrevistas com Brown e Doramin, atravessou o rio e, pela porta que com ele comunicava, entrou no forte.
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